A segunda morte

2022-12-22 17:10:36

Deus está conduzindo a história humana em direção ao seu clímax no tempo do fim. No final do milênio, todos os ímpios mortos serão ressuscitados para receber a sentença punitiva final (Ap 20:5,11-15). Então, quando todo o processo do juízo estiver concluído e nada mais puder ser acrescentado a ele, os ímpios reconhecerão a justiça de Deus. “Diante de todos os fatos do grande conflito, tanto os fiéis quanto os rebeldes de todo o Universo declaram de comum acordo: ‘Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações’” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 555).

  1. Leia Malaquias 4:1; Apocalipse 20:14,15 e Ap 21:8. Qual será a eficácia do “lago de fogo” e da “segunda morte” no sentido de eliminar completamente o pecado e os que se apegam a ele?

A destruição final de Satanás e seus anjos e de todos os ímpios purificará o Universo do pecado e de suas consequências. E, contudo, mesmo a destruição final dos ímpios é um ato de amor de Deus, não apenas pelos santos, mas também pelos próprios ímpios. Eles preferem morrer a viver na presença de Deus, que é um “fogo consumidor” para o pecado (Hb 12:29).

“Almejariam fugir daquele santo lugar. Receberiam alegremente a destruição, para que pudessem se esconder da face Daquele que morreu para redimi-los. O destino dos ímpios é determinado por sua própria escolha. Sua exclusão do Céu é fruto da própria decisão deles e será um ato de justiça e misericórdia da parte de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 453).

Assim, a aniquilação final do pecado e dos pecadores – em contraste com a teoria antibíblica do sofrimento eterno no inferno – é uma punição justa e proporcional para o mal cometido. Ela também confirma que o pecado teve um começo e terá um fim. Então, todo o Universo retornará à perfeição original, antes que o pecado, o mal e a desobediência surgissem misteriosamente e sem nenhuma justificativa.

Louvado seja o Senhor porque Ele, como nosso “reto Juiz” (2Tm 4:8), tomará a decisão justa de conceder imortalidade aos justos e destruição eterna aos ímpios.

O que há de errado com a ideia de que Deus salva a todos no final? É uma má ideia?